A BYD acaba de iniciar as operações da primeira fábrica de baterias de fosfato ferro-lítio no Brasil. Com a nova planta, a gigante global da energia limpa passa a ter uma terceira fábrica no Brasil, no Polo Industrial de Manaus (PIM). A linha de produção será dedicada à fabricação de baterias de fosfato de ferro-lítio (LiFePO4), inicialmente voltada para os chassis de ônibus 100% elétricos, fabricados em Campinas. Com um investimento de R$ 15 milhões, a fábrica, instalada em uma área de 5 mil metros quadrados, permite a expansão de novas linhas de produção no futuro.
A nova fábrica da BYD Brasil tem capacidade de produção de até 1 mil baterias por ano. A quantidade inicial projetada para ser entregue até novembro é de 272 baterias de fosfato de ferro-lítio. “Com o nosso investimento, também poderemos fazer parcerias com empresas interessadas em potencializar a eletrificação de seus equipamentos. A nossa proposta é popularizar e facilitar a eletrificação da mobilidade e de equipamentos no País”, avalia Tyler Li, presidente BYD Brasil.
A fábrica é automatizada e robotizada, garantindo qualidade e segurança ao produto. “Estamos produzindo uma margem de 28 baterias a cada dois dias. É muito rápida e técnica a operação, já que temos aqui em Manaus toda uma infraestrutura montada e robotizada para entregar as baterias com maior rapidez e mais segurança”, acrescenta Tyler Li.
Sustentabilidade e pioneirismo
A cidade de São José dos Campos, localizada no interior de São Paulo, será a primeira a ser beneficiada com as baterias produzidas no Brasil. Ao todo, a BYD vai fornecer 12 ônibus articulados de 22 metros, com zero emissão de poluentes e sem ruído.
A BYD é pioneira na introdução de frotas de ônibus elétricos no Brasil. Além de não poluentes, os ônibus elétricos são econômicos, tendo custo operacional menor que um ônibus a diesel convencional. Na comparação com o diesel, o gasto com o abastecimento elétrico chega a ser equivalente 25% do que a de um veículo a diesel. Além disso, o número reduzido de peças em um veículo 100% elétrico reduz drasticamente a necessidade de manutenção, proporcionando maior disponibilidade do veículo em comparação ao convencional à combustão.